A Paz do Senhor povo de Deus!
Um Texto muito lindo e tremendo, espero que gostem.
Deus Abençoe a todos:
OS GRANDES PERIGOS NA OBRA CRISTÃ
Texto:
I Timóteo 4. 16
Tem
cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo
isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
INTRODUÇÃO
Estou completamente
convencido de que o Obreiro é uma pessoa bendita e agraciada por Deus. Ser
Embaixador de Deus e Ministro da Reconciliação é a Missão mais nobre, mais
sublime e mais urgente que um homem pode exercer nesta terra.
Ser o Portador das Boas
Novas de Salvação, ser um Pregador do Santo e Glorioso Evangelho de Nosso
Senhor Jesus Cristo, ser Consolador dos Aflitos, ser Edificador dos Santos e
Pastor de Almas é sem dúvida alguma o posto de maior honra que um homem pode
ocupar nesta vida.
Nenhuma vantagem financeira
deveria desviar-nos dessa rica empreitada, mas infelizmente hoje a parte mais
importante do culto é a oferta e não a palavra! Nenhuma posição política por
mais estratégica, deveria nos encantar a ponto de desviar-nos do Santo
Ministério da Palavra de Deus para compartilhar este dom com a política Brasileira
por exemplo, cada um tem que fazer aquilo que foi chamado, apenas.
O Rev. Charles H. Spurgeon,
pastor batista na Inglaterra, dizia a seus alunos: “___ Meus filhos, se a rainha da Inglaterra vos convidar para serem
embaixadores em qualquer país do mundo, NÃO VOS REBAIXEIS DE POSTO, deixando de
ser Embaixador do Rei dos reis e do Senhor dos senhores”.
Nos últimos dias tenho
passado por experiências maravilhosas e sei que é Deus me preparando para algo
ainda maior, mesmo eu não sendo merecedor. Pois tenho aprendido na pele que
fazer a obra do senhor consiste em não querer agradar as pessoas que estão a
sua volta.
Todos nós precisamos de
Exemplos para viver. Todos nós aprendemos pela observação, por exemplo, a
Sunamita observou o comportamento do Profeta Eliseu e disse ao seu marido: “Tenho observado que este que passa sempre por
nós é um Santo Homem de Deus” II
Reis 4. 9.
Quando seguimos as pegadas
que percorrem as veredas da probidade, visamos os objetivos de
uma vida feliz; porém, quando seguimos os modelos errado, colhemos os amargos
frutos de uma dolorosa decepção.
São referenciais e marcos
balizadores em nosso caminho. Eles são como espelhos para nós. Quando olhamos
para o espelho, vemos a nós mesmos.
O espelho nos mostra quem
somos e aponta-nos onde precisamos melhorar a nossa imagem. O
espelho possui algumas características que lançam luz sobre a vida do Obreiro
como um referencial para a Igreja, ou departamento da qual ele lidera.
a.
O Espelho é literalmente Mudo e nos
mostra quem somos não pelo som, mas através da nossa Imagem.
Amados,
o Espelho
não discursa, ele revela;
O Espelho
não alardeia, ele reflete;
O Obreiro
deve ser assim, ou seja, o sermão mais eloqüente não é o sermão pregado no Ambão,
mas aquele vivido na sua Casa, na Escola, na Faculdade, no seu trabalho, na
Igreja e, sobretudo, na Sociedade em geral.
Ele
não prega apenas aos ouvidos, mas também aos olhos. Não
prega apenas com palavras, mas, sobretudo, com a vida e com exemplo.
Amados, o exemplo não é apenas uma forma de
ensinar, mas sem dúvida alguma a ÚNICA FORMA.
b.
O Espelho deve ser Limpo
Meus
queridos, um Espelho embaçado e sujo não pode refletir a imagem com clareza
distorcendo uma verdade transparente.
Quando
um Obreiro vive em uma duplicidade, quando usa a Máscara
vivendo como um Ator de Novelas, quando ele fala uma coisa e vive outra, quando
há um enorme abismo entre o que professa e o que ele pratica, quando os seus
atos reprovam as suas palavras, então ficamos confusos e decepcionados, onde
muitos a sua volta por vê-lo como exemplo acabam desviando dos caminhos do Senhor.
Meus
irmãos, um Obreiro Impuro no Altar é como um médico que começa uma
cirurgia sem fazer assepsia das suas mãos. Ele causará mais mal do que bem, ele
contaminaria o seu paciente, no nosso caso contaminaríamos o nossos irmãos.
c.
O Espelho Precisa Ser Plano
Um
espelho côvado ou convexo distorce e altera a Imagem. Precisamos ver no Obreiro
um exemplo de vida ilibada e irrepreensível. O pecado do líder é mais grave,
mais hipócrita
e mais danoso em suas consequências, pois o pecado dele envolve uma
igreja inteira, com famílias, jovens, e anciãos da igreja.
Mais
Grave,
porque os pecados do Mestre são os Mestres dos pecados. Mais Hipócrita,
porque ao mesmo tempo em que ele combate o pecado em público, ele o prática em
oculto. Ao mesmo tempo em que condena nos outros, capitula-se a sua força e o
abriga no coração. É mais Danoso, em suas conseqüências porque
o Líder ao pecar contra um maior conhecimento, sua queda torna-se mais
escandalosa.
Meus
amados, quanto maior uma árvore, maior é o estrondo da sua queda. Quanto mais
projeção tiver um Líder, maior será a decepção como seu fracasso, e maior será o dano as famílias
e vidas envolvidas.
d. O Espelho
precisa ser Iluminado.
Sem
luz podemos ter Espelho e olhos, mas ainda assim ficaremos imersos em trevas
espessas.
Deus
é Luz! Sua Palavra é Luz! (Falou-lhes,
pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará
em trevas, mas terá a luz da vida. João 8:12) Sempre que um Líder
afasta-se de Deus e da Sua Gloriosa Palavra, a sua luz apaga-se e todos aqueles
que o miravam como alvo, ficam perdidos e completamente confusos, sem saber o
que fazer ou até mesmo para onde ir. Amados, os mourões que sustentam os
valores da Sociedade de hoje estão caindo.
As
cercas estão se afrouxando. Os muros da nossa
civilização estão quebrados e as portas de proteção e a liberdade estão
queimadas a fogo. Estamos expostos a toda sorte de influências destrutivas,
porque os nossos referenciais estão fracassando.
Queridos irmãos, a crise
avassaladora que atinge a nossa Sociedade, também alcança a Igreja Cristã do
Século XXI. Embora estejamos assistindo a uma explosão de crescimento da
Igreja Cristã no Brasil e no Mundo, não
temos visto a correspondente transformação na Sociedade Brasileira e do Mundo em geral.
Muitos Obreiros, no afã de
buscar o crescimento numérico de suas Igrejas, abandonam o genuíno Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo e se rendem ao pragmatismo prevalecente da Cultura
Pós-Moderna, ao modismos da modernidade e o principal, aos movimentos que o
povo infelizmente estão buscando.
Tais Obreiros buscam não a
verdade, mas o que funciona; buscam não o que é
certo, mas o que dá certo. Pregam para agradar os seus ouvintes e não para levá-los
ao arrependimento de seus pecados. Pregam o que o povo quer
ouvir, e não o que o povo precisa de fato ouvir, deste modo
procura agradar o povo e não a Deus.
Na verdade, tais Sacerdotes estão pregando um outro
“evangelho”, um “evangelho” antropocêntrico, de curas, de milagres e
prosperidade, e não o Evangelho da Cruz Salvadora do Senhor Jesus Cristo veja: “Maravilho-me
de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para
outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem
transtornar o evangelho de Cristo.
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu
vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim,
como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar
outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gálatas 1:6-9.
Pregam não as Sagradas
Escrituras, mas as chamadas revelações de seus próprios corações.
O resultado desse semi-evangelho é que muitos Obreiros e pregadores passam a
fazer do Altar um balcão de negócio, uma praça de barganhas, onde as
bênçãos e os milagres de Deus são comprados por dinheiro.
Outros passam a governar os
fiéis com dureza e rigor. Encastelam-se no topo de uma
teocracia absolutista e rejeitam ser questionados. Exige de seus fiéis e
subordinados uma obediência cega e subserviente.
O resultado é que o povo de Deus perece por
falta de conhecimento e de padrões. A crise teológica e doutrinária deságua na
crise moral.
II – HÁ OBREIROS NÃO CONVERTIDOS NO ALTAR
É doloroso que alguns daqueles que se levanta
para anunciar o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo aos outros não
tenham sido ainda alcançados por esse mesmo Evangelho. Há quem pregue
arrependimento sem JAMAIS tê-lo
experimentado!
Há quem anuncie a Graça de
Deus sem JAMAIS ter sido
transformado por ela. Há quem conduza os perdidos à Salvação e infelizmente, AINDA se encontra completamente PERDIDO.
Judas
Iscariotes foi Apóstolo do Senhor Jesus Cristo; foi o único no
grupo que recebeu um cargo e extrema confiança. Foi nomeado para cuidar da TESOURARIA do Grupo Apostólico. Judas
Iscariotes desfrutava de total confiança dos seus condiscípulos. Na realidade, ele era um LADRÃO! Seu coração não era RETO
diante de Deus.
Suas intenções estavam em
desacordo com os propósitos Divinos. Certamente, Judas Iscariotes pregou aos
outros, mas não pregou a si mesmo (Vejamos em I Timóteo 4.16 texto inical).
Ele levou outras pessoas à Salvação, mas ele mesmo não foi alcançado pela
Salvação.
Judas Iscariotes viveu uma
mentira! Sua vida foi uma tragédia! Seu destino foi a perdição! No século XVII,
o
Rev. Richard Baxter, já dizia e alertava para o fato de existirem
naquela época Sacerdotes Católicos e Pastores Evangélicos que precisavam nascer
de novo.
Durante muitos anos em minha
vida religiosa, quase 30 anos, descobri o ano passado que eu não passava de uma
mentira, descobri que durante anos de minha vida havia pregado o Evangelho a
muitas pessoas, e levados muitas pessoas ao e encontro com o Senhor Jesus, mas
que eu mesmo precisava passar por uma experiência com Deus, ou seja, eu não era
convertido de fato! - Mons. J. Kennedy de Freitas –
Ph.D
III- HÁ OBREIROS NÃO VOCACIONADOS NA IGREJA
Vocação
Obreira: Não podemos subestimar este tema. Ele deve ser discutido
no lar, na Igreja, no Seminário e nas mais nobres Instituições Humanas.
O sentido da Vocação é um
dos sentidos superiores do homem. É o sentido que o leva a realizar com
desinteresse e denodo as maiores empresas. Nos momentos sombrios,
proporciona-lhe luz; nos transes difíceis, incute-lhes novo ânimo.
Há três verdades importantes
sobre a Vocação que gostaria de compartilhar com os irmãos hoje:
a. A
VOCAÇÃO É O VETOR QUE REGE NOSSAS ESCOLHAS: Vivemos
em uma Sociedade embriagada pelo LUCRO.
As pessoas são valorizadas pelo que possuem, e não pala dignidade do seu
caráter. O dinheiro e o lucro tornaram-se os vetores das escolhas
profissionais.
No mercado global consumista, o lucro é
o oxigênio que rega os pulmões da Sociedade e infelizmente este fato real e
verdadeiro já invadiu as nossas igrejas.
A riqueza em si não satisfaz, mas o
senso do dever cumprido, movido pela alavanca da Vocação, traz uma alegria
indizível.
b. A
VOCAÇÃO É A CONSCIÊNCIA DE ESTAR NO LUGAR CERTO, FAZENDO A COISA CERTA: O problema da Vocação é talvez o
problema social mais grave e urgente, aquele que constitui o fundamento de
todos os outros.
O problema social não é apenas uma
questão de divisão de riquezas, produtos do trabalho, uma um problema de
divisão de Vocações, modos de produzir.
Tem gente que parece estar dentro da
igreja obrigado.
c. A
VOCAÇÃO PODE SER TANTO UM PENDOR QUANTO UM CHAMADO: Em geral, encontra-se a Vocação por um
destes dois meios. O descobrimento de uma capacidade especial, ou uma visão de
uma necessidade urgente. A Vocação para a obra é um chamado específico de Deus,
conjugado por uma necessidade urgente e uma capacidade especial.
Há
muitos Obreiros que JAMAIS foram
chamados por Deus para o Ministério Sacerdotal. Eles são voluntários, mas não
vocacionados. Entram pelos portais das Consagrações
por influências externas, e não por um chamado interno e eficaz do Espírito
Santo de Deus.
Foram
motivados pela sedução do STATUS Ministerial,
ou, foram movidos pelo CLAMOUR da
liderança Ministerial, mas JAMAIS foram
separados por Deus para esse Mister!
Há
aqueles que entram na Obra Ministerial por causa do LUCRO. Outros, por causa da FAMA;
outros ainda, por causa da ACOMODAÇÃO.
Há aqueles que tentam vestibular para Direito, Medicina, Farmácia, Jornalismo,
Engenharia e, por não lograrem êxito, chegam à conclusão de que Deus os está
chamando para o Sacerdócio.
CONCLUSÃOLouvo a Deus pela vida do ilustre do Dr. Marcos Kopinits que em sala de aula disse certa vez: “a convicção do chamado e a certeza da Vocação Pastoral ou sacerdotal não ocorrem quando vemos todas as portas se fechando e, depois contemplamos a porta aberta para o Ministério” Vocação, diz o Bispo Kopinits: “É quando a pessoa tem todas as portas abertas, mas ela só consegue enxergar a porta para a Porta de Deus e de seu chamado Ministerial, Pensemos nisto, Amém!
Seu servo,
Wesley Oliveira
A serviço de Deus
Fonte:
Texto adapatado de: Grandes Perigos no Sacerdócio Cristão!
Autor: Mons. J. Kennedy de Freitas – Ph.D
1 comments :
Clique aqui ComentariosÉ, estar a frente de algum trabalho voltado para DEUS não é para qualquer um, tem que ter o chamado ou então não dará certo.
Perfil anonimo nao sera aceito!
Obrigado pela sua colaboração e fica na Paz do Senhor! ConversionConversion EmoticonEmoticon