VOCÊ É CRISTÃO?


 O significado para a palavra cristão hoje é bem diferente do significado usado nas escrituras. Hoje, qualquer um que segue uma religião denominada "cristã", acha se no direito de dizer que é um cristão. Alguns são tão depravados em sua forma de viver que de maneira nenhuma fazem jus a essa palavra, como estamos vendo a cada dia, os cristãos “famosos”, envolvidos em escândalos que sujam esse nome, ou até mesmo, o cristão não tão famoso, aquele vizinho seu, ou da própria igreja, que não muda de vida ou de atitude após vir para igreja, você vele cheio do Espirito Santo e depois ve ele nas redes sociais de hoje com um copinho de cerveja na mão. Outros são tão errados biblicamente e mesmo assim insistem em achar-se cristãos. E aí está o problema: O próprio indivíduo achar-se um cristão quando não o é. E o que falar daqueles ministérios próprios, que saem por rebeldia da sua igreja, se vira contra seu pastor, mas mesmo assim se acha um “santo cristão”, com as seguintes indagações: “ aquela igreja era séria demais, tinha regras demais, não podia isso, não podia aquilo, por isso preferi com a “ordem” de Deus abrir minha própria denominação com minhas próprias regras.
A palavra “cristão” como é usada na bíblia é um apelido. E este apelido referia-se aos crentes que andavam de uma forma digna. A conduta (dentro da família e da sociedade), a transformação interior e exterior, sucediam a profissão de fé destes crentes, eles não eram cristão só na presença de outros cristãos. Tamanha era a transformação que se tornavam impossíveis de não serem notados. Então a própria sociedade, testemunhando esta transformação, chamava-os de "cristãos". Assim, ser apelidado de cristão seria uma grande honra a qualquer crente, hoje não é bem assim, tem horas que da ate vergonha de ser chamado pelos exemplos que temos em nossa sociedade, não por Cristo, pois este era perfeito no seu caminhar e viver.
É errado, mesmo numa igreja considerada correta, chamar pessoas não regeneradas, verdadeiramente convertidas de cristãos. Não vemos na Bíblia um só exemplo dos apóstolos considerarem verdadeiros crentes aqueles que ainda viviam no pecado, ou em dois pensamentos. Paulo nos dá um grande exemplo disso em I Co 6,9-11; quando fala que: "Os injustos não herdarão o reino de Deus", e numa lista muito ampla dá exemplo do que é ser um injusto: "Não sejas enganador, nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem afeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores, herdarão o reino dos céus, e tais fostes alguns de vós". Alguns Coríntios foram achados nos pecados mencionados acima. Sim foram! Mas o sangue de Jesus lavou-os, santificou-os e os justificou, por isso Paulo usou como exemplo, se quer vir pode vir, mas não poderá carregar nenhum desses nomes. O pecado era coisa do passado na vida destes crentes. Achar que se é um cristão por pertencer a uma igreja denominada de cristã é um grande erro, principalmente quando não há mudanças de vida, ou de caráter, isto não significa que aceitar aquele que aceita Jesus como seu salvador, não quer dizer que devo ou posso mantê-lo do jeito que ele está, tem que ter transformação de atitude para ser chamado de cristão, tem que largar as práticas que Deus abomina. A maior igreja cristã do mundo tem um bilhão e duzentos milhões de fiéis. Todos idólatras, ou então não estariam lá, pois são seguidores de um homem e esse homem não é Cristo. Herdarão os mesmos o reino dos céus? Se não herdarão o reino dos céus porque é certo chamá-los de cristãos?
O verdadeiro significado da palavra "cristão" não está tanto neste lindo apelido. Está na pessoa que aceita Jesus como seu salvador e vive dignamente como um verdadeiro discípulo do Senhor Jesus Cristo. Vive uma verdadeira transformação de caráter. Pois Jesus deixou claro, aquele que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz. Tomar a sua própria cruz é lutar contra suas vontades e sua carne todos os dias e todas as horas desse dia ate ficar firme.
A palavra cristão também não é um nome próprio dado por Jesus aos seus discípulos. Ele jamais chamou um de seus apóstolos ou qualquer outra pessoa de "cristão", ou denominou os que frequentava os seus ensinos de cristão. Ele simplesmente chamava-os de "discípulos" ou "seguidores". Esta palavra, no sentido que é usada na Bíblia, é nada mais e nada menos que um apelido dado aos discípulos ou membros da igreja de Jesus Cristo.

ONDE SURGIU PELA PRIMEIRA VEZ?

 O apelido "cristão" surgiu pela primeira vez na cidade de Antioquia em referência aos discípulos de Cristo naquela cidade (At 11,26) “E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”. Atos 11:26 . Foram assim chamados pelos moradores daquela grande metrópole devido ao bom exemplo que davam e por sempre testemunhar a respeito de Jesus, não tinham uma vida dupla, uma vida de cristão 007 onde parecia um agente especial de Cristo, que ninguém podia saber da sua escolha de ser discípulo ou seguidor de Cristo, ou uma vida que iria sujar o nome de Jesus. Desde então o apelido pegou e suplantou os outros apelidos que eles tinham, como por exemplo o de "nazarenos", apelido pelo qual eram conhecidos os discípulos pelos judeus (At 24,5). “Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos. ” Atos 24:5  O apelido cristão generalizou-se de tal forma que em pouco tempo todos os membros das igrejas de Cristo foram assim chamados. Não houve outro que representasse tão bem os discípulos de Cristo até meados do terceiro século, período no qual houve a necessidade de acrescentar um sobrenome a este apelido.
Até o século terceiro não havia nenhuma instituição denominacional como temos hoje, ou ate mesmo uma religião assim chamada hoje Cristianismo, ou seja, cristãos. Não havia a Igreja Católica, ou a Igreja Batista, ou a Igreja Anglicana. Havia apenas a Igreja de Jesus Cristo, e como vimos, seus membros foram apelidados de cristãos, logo surgiu Cristianismo. Jesus, ao instituir sua igreja, nunca a chamou por um nome como Católica, Batista, Assembleia, Mundial, Internacional, Nacional, Pentecostal, Adventista, Congregação, etc. Chamava-a de "minha igreja" (Mat. 16,18), “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, Ou quando muito, colocava o nome da cidade onde ela se encontrava, "Igreja de Esmirna", pois aquele evangelho pregado era para igreja de Esmirna, (Apoc. 2,8), outros exemplos: Romanos – para igreja em Roma, Corintios – para igreja de Continto, Galatas – para igreja em Galacia, Efesios – para igreja em Efeso e assim sucessivamente.

O CRESCIMENTO DOS CRISTÃOS PRIMITIVOS

 O crescimento dos cristãos foi espantoso. O núcleo formado por Cristo em Jerusalém se espalhou para a Judéia, Galiléia e Samaria. Não tardou muito e o evangelho atravessou as fronteiras da Palestina atingindo a Síria, Chipre e toda a Ásia Menor. Mais algum tempo e toda a costa norte e sul do mediterrâneo possuía grandes centros de cristãos. Nos lugares mais longínquos não seria tão difícil encontrar um cristão professando a fé bíblica.
O crescimento inicial foi consequência do espírito missionário que havia no coração dos apóstolos. Esse espírito foi transmitido a primeira geração de convertidos, os quais, até o segundo século, conseguiram espalhar o evangelho em quase todo o mundo conhecido. O fator de não ter um local específico para a reunião de cultos (ainda que havia um lugar especial onde eles se reuniam aos domingos, e a julgar pelo que diz Paulo era sempre no mesmo local - I Co 11,18 e 20), facilitava o esparramar do evangelho. O costume de prédios para as igrejas favorece no conforto e na questão denominacional e as ideias do seu líder, quando não um mero ditador, pois são suas regras que manda, só ele é quem prega, só pode a sua bíblia, só pode a sua radio, só pode os seus preceitos, só pode o seu programa, pois sabe que se alguém diferente pregar a verdade para aqueles que estão cegos espirituais, podem perdem suas ovelhas, lembrando que as vidas não são deles, são de Deus, mas como estão vendo os membros como números ou cifras ($$) não estão se importanto, mas desfavorece no sentido de trazer novas pessoas a Jesus. A julgar pelas escrituras será preciso as igrejas verdadeiras repensarem o fator prédio.

AS PERSEGUIÇÕES SOFRIDAS PELOS CRISTÃOS ATÉ 313 D.C.

 O crescimento veio acompanhado do ciúme do judaísmo e das religiões pagãs, sendo as últimas protegidas pelo império. De princípio o judaísmo perseguiu e fez vítimas como Estevão e o apóstolo Tiago. Estamos incluindo também os Judaizantes, que eram adeptos ao cristianismo da época, mas no conceito e pensamento deles, faltam alguma coisa que era a Lei de Moises. Décadas depois o paganismo entrou em ação, e com o apoio dos imperadores, suas vítimas chegaram aos milhões. Trajano, imperador entre 98 a 117, decretou um ofício em que o cristianismo em si já constituía um crime, e todos que nele fossem encontrados deveriam ser julgados e punidos com a morte. Ofícios como este voltaram a ser decretados por outros imperadores, ameaçados, talvez, temerosos com a verdade, e bem como este davam força às religiões pagãs para tentarem destruir a verdadeira igreja de Cristo. Entretanto as igrejas permaneciam de pé e aumentando cada vez mais. Tertuliano, escreveu certa vez que: "o sangue dos cristãos era uma semente. Quanto mais matava mais crescia."
A perseguição teve seu lado positivo. Muitos por verem que os cristãos sofriam as atrocidades calados tiveram curiosidade de conhecer o movimento, ou até mesmo o que eles estavam seguindo. Ao conhecerem diversos se convertiam ao Senhor. A perseguição ajudou a fortalecer a fé de muitos crentes. É certo que muitos se desviaram, mas os fiéis se tornaram ainda mais fiéis. Além do que, foi preciso formar um cânon do Novo Testamento, pelo qual, foi regida a igreja primitiva e tem sido regida as verdadeiras igrejas de Jesus até o presente.
Estas igrejas eram na sua maioria igrejas fiéis. Sempre houve as erradas. Desde o tempo apostólico as heresias entraram e permaneceram em algumas igrejas de Cristo, e hoje estamos em um tempo cada vez mais parecido com que os hereges da época queriam fazer. Infelizmente as heresias cresceram de tal forma que por causa delas houve no terceiro século uma grande desfraternização das igrejas cristãs, Ou ate mesmo uma perda de identidade. Muitos infiéis a palavra e as origens ou ate mesmo estudos teológicos estão hoje com suas portas abertas, mas quem é o grande culpado por tudo isso que acontece hoje na igreja.
Mas de quem é o maior erro além dos seus próprios idealizadores, com suas denominações cada vez mais escandalosas e até mesmo com seus pensamentos individualista, princípios falhos, cheios da razão, mas com o mínimo de conhecimento bíblico, ou ate mesmo base bíblica. Hoje o que mais vemos são eles mesmo se auto denominando Pastores, Bispos, Apóstolos, porque falo isso com tanta razão veja em canais abertos o que temos hoje:

·         Dizimo em debito automático
·         Objetos ungido para salvação do lar
·         Perfume com cheiro de cristo
·         Pedem cartões de debito e credito com senha
·         Pedem para vender carros e casas e os “fiéis” acatam
·         Falam que tem dívida e povo paga (rádio, televisão, pensão, carro blindado)
·         Biblias de mais de 1 salario mínimo e os “fiéis” compram
·         Sociedades secretas para dizimistas

O maior culpado é o próprio Cristão que aceita qualquer coisa que lhe convém, ate onde o povo de Deus vai morrer por falta de conhecimento das escrituras.

Temos um povo preguiçoso, acomodado, desinteligente, que está aceitando qualquer coisa de qualquer pessoa, nunca tivemos uma nação tão grande com crescimento Cristão como a nação Brasileira, mas não é uma nação que conhece o verdadeiro nome que carrega a sua religião o Cristianismo ou o Cristão.


Estamos na escuridão, mas não estamos sem luz. 


Wesley Oliveira - Servo do Eterno
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