Tentamos chamar o pecado de "erro", "engano" ou "falta de juízo", mas o pecado em si permaneceu o mesmo. Por mais que tentemos apaziguar nossa consciência, sabemos que todo o tempo o homem continuou a pecar; e os resultados do pecado ainda são a doença, a decepção, a desilusão, o desespero e a morte.
Tampouco a dor se alterou. Ela começou quando Adão e Eva
contemplaram com o coração partido o corpo inerte do filho assassinado, Abel,
e conheceram o peso esmagador da dor. E ela assim continuou até se tornar hoje
a língua universal do homem. Ninguém escapa dela, todos a vivenciam.
Pareceu
mesmo a um dos consoladores de Jó que ela era a finalidade da vida, pois
disse: "Mas o homem nasce para o enfado como as faíscas das brasas voam
para cima" (Jó, 5:7).
A morte também continua a mesma. Os homens tentaram mudar
sua aparência. Trocamos a palavra "morrer" por "falecer".
Colocamos os corpos em "urnas" agora em vez de "caixões".
Temos "Jardins da Saudade" em vez de "cemitérios". Tentamos
suavizar a rigidez dos últimos ritos; mas a despeito do nome que lhe
atribuímos, ou da aparência natural que possamos dar a um corpo sem vida por
meio da maquiagem, a realidade fria, dura e cruel da morte não se modificou no
decorrer da história humana.
Um amigo, lutando contra um câncer terminal,
escreveu há pouco tempo: "Comecei a compreender que o câncer não é
terminal — a vida é que é!"
Estes três fatos constituem a verdadeira história do homem:
seu passado está cheio de pecado; seu presente transborda de dor; seu futuro é
a certeza da morte.
Diz a Bíblia "... aos homens está ordenado morrerem uma
só vez..." (Hebreus, 9:27), e à pessoa normal isto parece uma situação
definida e sem esperança. Centenas de filosofias e inúmeras religiões foram
inventadas pelo homem na tentativa de lograr a Palavra de Deus. Filósofos e
psicólogos modernos ainda tentam fazer parecer que existe algum outro caminho
que não o de Jesus. Mas o homem já tentou todos, e nenhum deles conduz a lugar
algum a não ser para baixo.
Cristo veio para nos dar as respostas aos três problemas
permanentes do pecado, da dor e da morte. É
Jesus Cristo e somente Ele, que é
também permanente e imutável, "o mesmo ontem e hoje, e o será para
sempre" (Hebreus, 13:8). Como o compositor de hinos, Henry F. Lyte, escreveu: "Declínio e mudança vejo por onde sigo; Ó Vós que não mudais,
ficai comigo."
Todas as outras coisas podem mudar, mas Cristo permanece
imutável. No mar inquieto das paixões humanas, Cristo mantém-se firme e tranqüilo, pronto para acolher todos os que recorrerem a Ele e aceitarem as
bênçãos da segurança e da paz. Pois estamos vivendo em uma época de graça, na
qual
Deus promete que quem quer que seja poderá vir e receber seu Filho. Mas
este período de graça não durará para sempre. Mesmo agora, vivemos em um tempo
emprestado.
Wesley Zayit - Servo do Eterno
Fonte: Livro - Em Paz Com Deus - Billy Graham
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Obrigado pela sua colaboração e fica na Paz do Senhor! ConversionConversion EmoticonEmoticon